Bombeiros de Presidente Getúlio na campanha #eunãocompartilho

Os Bombeiros Voluntários de Presidente Getúlio, no Alto Vale do Itajaí, lançaram uma campanha pelo fim do compartilhamento de fotos e vídeos de vítimas de acidentes nas redes sociais. Desenvolvida pelo setor de comunicação da corporação, as peças usam o recurso #eunãocompartilho para alertar a comunidade e propor reflexões sobre o tema.

As peças veiculadas trazem frases de impacto como “E se fosse com sua família?” E outras que sugerem mudança de comportamento, como “Quebre esta corrente. Não compartilhe fotos e vídeos de pessoas acidentadas”. Segundo o comandante Amarildo Molinari, a corporação tomou a iniciativa ao observar aumento significativo de publicações nas redes sociais e que prejudicam, inclusive, o serviço de emergência. Em alguns casos, o registro da cena era feito antes mesmo de se acionar o socorro.

“As pessoas precisam entender que o tempo de resposta do atendimento é um dos fatores essenciais para salvar vidas”, observa. “Antes de fazer fotos ou vídeos de uma cena de acidente, deve-se acionar os serviços de emergência”, orienta. Molinari ressalva que a corporação não é contra o compartilhamento de informações, desde que tenham conteúdo com a intenção de orientar. 

Para o assessor Alex de Lima, do departamento de comunicação social dos Bombeiros Voluntários de Presidente Getúlio além de despertar o sentimento de empatia, a campanha “#eunãocompartilho” tem o propósito de conscientizar sobre a necessidade de evitar a exposição das vítimas.

O último relatório do site We Are Social, o “Digital in 2017”, divulgado em fevereiro deste ano, apontou o Brasil como o segundo colocado no ranking de países habituados a usar mídias sociais, atrás somente das Filipinas.  Um segundo estudo da agência sobre tendências, realizado em parceria com a plataforma de mídia Hootsuite em 2018 e também divulgado no mês passado, revelou que 140 milhões de brasileiros estão nas redes sociais, o que representa 66% da população. Além disso, 130 milhões desses brasileiros acessaram as redes por dispositivos móveis (61%), o que mostra que a maioria navega na Internet com o celular. 

(Com informações da assessoria de comunicação do CBV de Presidente Getúlio)